Entretanto foram os chineses os primeiros a fabricarem o papel como o actual. No século VI a.c. os chineses começaram a produzir um papel de seda branco próprio para pintura e para escrita.
Atribui-se a um oficial da Corte Imperial Chinesa (150 d.c.) a primazia de ter feito papel por meio de polpação de redes de pesca e de trapos e mais tarde usado vegetais. Esta técnica foi mantida em segredo durante 600 anos.
Só por volta de 751d.c. os árabes acederam ao conhecimento da arte do papel sendo então possível a quebra do monopólio chinês com o início da produção de papel em Bagdad (795 d.c.).
A partir desse momento a difusão do conhecimento sobre a produção do papel artesanal acompanhou a expansão muçulmana ao longo da costa norte da África ate à Península Ibérica.
Os primeiros moinhos papeleiros europeus localizaram-se na Espanha, em Xativa e Toledo (1085).
No fim do século XVI, os holandeses inventaram uma máquina que permitia desfazer trapos desintegrando-os até o estado de fibra. O uso dessa máquina que passou a chamar-se de "holandesa", foi-se propagando e chegou até os nossos dias sem que os sucessivos aperfeiçoamentos tenham modificado a sua ideia base.
A revolução industrial amenizou a constante escassez de matéria-prima para a indústria do papel, aumentou a procura e criou um mercado com grande poder de consumo.
Em finais do século XVIII e inicio do século XIX a indústria do papel ganhou um grande impulso com a invenção das máquinas de produção contínua e do uso de pastas de madeira.
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